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Guia para um inventário

1. CONTEXTO ARQUITECTÓNICO

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Considerando a relação que se estabelece entre um revestimento azulejar e a arquitectura que lhe serve de suporte e com a qual se articula, a organização do inventário deve ter sempre presente o contexto arquitectónico em que o revestimento foi aplicado, assim como as restantes manifestações artísticas aí presentes. Neste processo, e antes de iniciar a inventariação propriamente dita, deverá organizar-se um esquema de leitura do imóvel e respectivos espaços com azulejo, a partir de um levantamento prévio, de forma a facilitar a definição destes últimos. O inventário deve, pois, respeitar a disposição hierárquica dos espaços (dentro dos imóveis) com revestimentos cerâmicos in situ, organizados em árvore, do geral para o particular, isto é, imóvel / espaço / revestimento.

 

EXEMPLO

Convento da Madre de Deus

Igreja da Madre de Deus

Revestimento cerâmico da igreja

NOTA

O enfoque deste inventário é nos revestimentos cerâmicos, razão pela qual as áreas do imóvel e do espaço em que o revestimento se encontra aplicado não devem ser objecto de grande desenvolvimento, podendo antes remeter, através de links, para os inventários do património arquitectónico existentes em Portugal, como é o caso do Sistema de Informação para o Património Arquitectónico [SIPA], desenvolvido pela Direção-Geral do Património Cultural [DGPC].

 

Em todo o caso, deve sempre considerar-se a possibilidade de fazer uma descrição sumária do existente no imóvel e no espaço, destacando o papel ou a importância do azulejo em contexto.

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